Conhecido por gás carbônico, esse dióxido é o causador de cerca de 60% do aquecimento global, e sua queima é devida principalmente por meio de combustíveis fósseis como gasolina e diesel, que são utilizados diariamente em grandes quantidades para transporte urbano
Por isso, o tema de descarbonização está tão em alta atualmente, sobretudo no setor automotivo, sendo um dos principais objetivos futuros a serem atingidos para cumprimento do Acordo de Paris, acordo esse que pretende diminuir e limitar a temperatura média da Terra, podendo chegar até no máximo em 2°C até 2030. (Leia mais sobre esse aquecimento em menos de 3 anos para frear catástrofe climática). Vem entender tudo sobre esse tema abaixo.
O que é, no final das contas?
O CO² (dióxido de carbono) é um gás que é encontrado na atmosfera, nos mares, lagos e rios, formado pelos elementos oxigênio e carbono -fundamentais para a vida- liberado pela fotossíntese de plantas, árvores, algas e vários outros diversos organismos que também liberam esse gás através de sua respiração.
Portanto, é indispensável para qualquer organismo vivo sobreviver, e quando na atmosfera junto de outros gases, como por exemplo o metano, desempenha um papel que absorve os raios infravermelhos na superfície terrestre, o que se cria o famoso efeito estufa, efeito tal que é natural e muito importante para a manutenção da temperatura adequada para o planeta, já que é ele o responsável por concentrar esses mesmos gases na atmosfera, para formar uma camada controladora para as passagem dos raios solares e a absorção de calor na medida certa, garantido o calor necessário.
No entanto, a grande emissão de gases à atmosfera, que começou a crescer mais e mais por conta da Revolução Industrial no século 18, tem causado poluição do ar, formação de chuva ácida e desequilíbrio do efeito estufa, sendo responsável pelas mudanças climáticas, pois, essa grande concentração dificulta que o calor seja devolvido ao espaço, aumentando, consequentemente, as temperaturas do planeta. Dentre algumas das consequências, podemos citar o derretimento de calotas de gelo e a elevação dos níveis oceânicos.
Perigo mobilístico eminente
Como dito anteriormente, a mobilidade e transporte urbanos estão diretamente ligados à emissão do gás, principalmente pelo uso sem moderação de automóveis particulares. Devido às falhas de transporte público e outros fatores, os veículos particulares se tornam a melhor escolha para se investir, sendo usados em larga escala.
Para se ter noção da quantidade de CO² emitida:
“Um passageiro de ônibus gera 0,71 quilogramas (kg) de CO2 por viagem, enquanto um motociclista gera 3,76 kg de CO2/viagem e um motorista de automóvel 5,11 kg de CO2, conforme um estudo realizado na Região Metropolitana de Goiânia por arquitetos e urbanistas do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG).”
- Summit Mobilidade
Contabilizando os gastos de cada veículo segundo um estudo, temos o seguinte ranking de emissão: em primeiro lugar os caminhões, com 44%, seguidos dos veículos leves somando 39% das emissões de carbono no Brasil, e logo depois os os ônibus entrando com 7%, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea). Ao todo, em 2016, a concentração média desse gás já havia excedido as 400 partes por milhão (ppm) e esses números estão crescendo a cada ano desde então.
Imagine, então, que se para um único veículo toda essa quantidade de gás é liberado, para uma frota o valor se multiplica muito mais, seja leve ou pesada. Segundo a Sindipeças, em 2020, o total de de veículos em circulação no Brasil era de 59.117.648, entretanto uma pesquisa da Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura, contabilizou que ao aprofundar mais na questão, dito pelo próprio IBGE é possível levantar um número muito maior conforme cada tipo de veículo registrado no país, e seu total, são cerca de 111.446.870 dentro de 21 categorias.
Vendo por esse lado, a circulação se continuar nesse ritmo é inviável de ser descarbonizada minimamente.
Caminhos para descarbonização
Ainda que com muitos avanços tecnológicos, o confisco de carbono da atmosfera é a principal resolução até então, mas não é a única. Outras técnicas desenvolvidas também são eficientes, como as conhecidas neutralização de carbono, focadas em capturar gás de forma natural, como ocorre na natureza. Ações como reflorestamento, eletrólise e sequestro geológico de carbono, são algumas alternativas que buscam neutralizar esse impacto.
Mas antes de pensarmos em neutralizar o que já foi emitido na atmosfera, porque não pensar na etapa anterior e simplesmente não emitir?!
Realmente, ainda não estamos livres de um mundo zero carbono, mas o quanto mais conseguirmos economizar já estaremos dando um imenso passo para que tenha ainda menos CO² para ser capturado.
Por isso: você já parou para pensar no impacto que sua frota está causando e como pode reduzir isso? Se ainda não, te apresentamos uma solução para ajudar (e muito) nesse quesito: serviços in loco, e claro, ecológicos! Gastando menos combustível ao contratar serviços que se disponham a ir até o local da empresa, assim, não necessitando que o veículo rode até o destino final, você ajuda a poupar o meio ambiente e nossa atmosfera
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