O carsharing vem se tornando cada vez mais conhecido e aderido, e sua prática ajuda a melhorar o trânsito nas cidades, e consequentemente emissão de CO².
O carsharing é um modelo que consiste no compartilhamento de carros alugados, as famosas locadoras. O cliente pode solicitar o serviço, geralmente online, utilizar o veículo como desejar e necessitar e após o tempo acordado devolvê-lo. Atualmente, uma pesquisa pelo World Resources Institute (WRI) mostra que pelo menos 5 milhões de pessoas no mundo já adotaram essa prática.
Para os grandes centros urbanos, o principal benefício é que ele consegue unir dois proveitos simultâneos: menor número de veículos em tráfego, diminuindo significativamente o trânsito, e consequentemente a emissão de gás carbônico.
Um carro alugado, por exemplo, poupa por dia, uma média de nove a treze veículos das ruas, segundo o Shared Mobility, da Universidade da Califórnia. A mesma pesquisa mostra que 25% dessas pessoas adiaram comprar um novo automóvel.
“Outra vantagem para as cidades é a redução da ocupação do espaço público, pois há menor necessidade de espaços de estacionamento”- Hugo Repolho, especialista em planejamento de transporte e pesquisador da Universidade de Coimbra
Agora, passando para grandes empresas que possuem milhares de veículos em sua frota, encontramos o que é chamado carsharing corporativo, – mesmo conceito mas focando em empresas com frotas- uma alternativa econômica e sustentável para essas frotas. Mas como?
Nesse cenário, podemos ver o compartilhamento de, por exemplo, caminhões, vans, carros, voltadas para um modelo B2B, acompanhando uma nova tendência mundial: a economia compartilhada.
Carsharing corporativo se consolidou como uma das modalidades econômicas sustentáveis, onde toda a frota de veículos pode ser compartilhada entre os colaboradores.
Essa adaptação na sua utilização convencional traz grandes benefícios para funcionários e sobretudo empresas. Assim, os veículos passam a atender mais pessoas, e o que anteriormente era dedicado apenas a um colaborador consegue suprir as necessidades de vários.
Para as instituições isso gera redução de custos, afinal, o tamanho da frota ao que é necessário para realização das atividades deve estar em conformidade, primeiramente, o que leva ao segundo ponto: o problema com a ociosidade dos veículos, que a partir dessa etapa deixa de existir.
Essa adequação para a sua gestão consegue trazer muito mais eficiência, visto que ao ajustar a quantidade de veículos para apenas o essencial, vários custos acabam diminuindo, como por exemplo com combustível, documentação,manutenção e outros valores
Um dos mais favorecido nessa troca é o próprio gestor das frotas. Ao substituir controles manuais por digitais, ele consegue uma visão geral do topo em tempo real. Já para o colaborador, outro grande beneficiário, ganha uma experiência totalmente digital, mais prática e cômoda que a anterior, podendo até reservar uso de algum veículo de qualquer local e horário, e pelo celular.
Passamos para o pilar de sustentabilidade, também garantido pelo carsharing, pois ele colabora para essa agenda da organização da seguinte forma: diminuindo o número de veículos em circulação, proporcionalmente haverá uma redução na emissão de CO2 e, assim, impactará menos o meio ambiente. Voltando a pesquisa da Shared Mobility, um carro alugado consegue retirar das ruas cerca de 13 outros veículos, e de acordo com uma segunda pesquisa a média de emissões de um único carro gira entre 130g a 250g CO2/km nos dias de hoje.
Sobre a economia compartilhada
Conforme os anos passando, os recursos naturais se tornaram mais escassos e caros, nossa consciência ficou mais clara sobre o meio ambiente, levantando reflexões da importância de reduzir o consumo de inúmeros insumos.
Mas há um jeito de continuar produzindo efetivamente sem interferir na produtividade, conforto e valores? Sim!
A economia de compartilhamento é tida como um sistema, uma prática econômica onde empresas e instituições partilham bens e serviços com outras companhias e pessoas.
Um bom exemplo fácil de se entender é o uso de bicicletas pelas cidades: atualmente é muito fácil pedalar por aí sem precisar comprar uma, de fato. Ou indo mais longe, é muito mais fácil ter um escritório com infraestrutura completa servindo de base, sem alugar um espaço.
Entre os diversos fatores que ajudaram para a economia compartilhada virar um sucesso podemos citar os dois principais:
- Pessoas estão tendo maior satisfação em poder ter acesso a um bem do que o possuir (no caso, comprar) – como pode ser o caso de inúmeras empresas necessitadas de frotas, é mais fácil alugá-las do que ter de comprar um vasto número de veículos –
- A utilização de plataformas modernas que permitem recursos novos e mais eficientes com fácil utilização, que cada vez mais conquista espaço dentro das companhias.
Em suma, já é muito mais comum do que se pensa a adaptação de soluções que deixam frotas menos ociosas e mais eficientes, que ofereçam uma experiência prática e diferente para os colaboradores.
E sua frota, passa muito tempo tendo ociosidade? Já pensou em aderir esse conceito? Conta pra gente 🚚
Fonte:
https://br.aiafa.com/o-que-e-car-sharing-corporativo/
https://g1.globo.com/especial-publicitario/em-movimento/noticia/2018/08/13/o-que-e-carsharing-e-como-essa-tendencia-ajuda-a-melhorar-o-transito-nas-cidades.ghtml